04 agosto 2017

RECONHECENDO A ABUNDÂNCIA - PARTE 2

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Thiago Strapasson 

18/07/2017

O que leva as pessoas ao sentimento de necessidade?

O que vivem são formas de pensamento, vinculam-se a maneiras de se comportar, a formas de interagir. Por isso se submetem a viver esse sentimento de falta, que tantos trazem dentro de si.

E, como eu já disse, esse sentimento de falta existe tanto naqueles que possuem grande quantidade de bens, quanto naqueles que lutam para manter o mínimo, ou mesmo naqueles que a sociedade entende por não ter o mínimo.


Isso se dá porque analisam o mundo a partir dessas formas de pensamento, que são nada mais que padrões pré-concebidos de como deve ser a vida. Vocês se prendem a esses padrões que se transformam na própria maneira com que vivem a vida.

Vejam que, todos esses padrões sociais, os levam primeiro a viver os dias dentro dos padrões sociais, ainda que isso importe em abdicar da essência, do chamado do coração. Segundo, conduz todos a lutar para se manter nos padrões que entendem como o mínimo às suas vidas, porque foram ensinados que isso é o mínimo que devem possuir para serem felizes, ter o necessário.

Mais que isso, vocês todos são ensinados a simplesmente olharem ao lado  e dizer que determinados objetos, bens, ou seja lá o que for, trariam felicidade aos seus dias. Se eu tivesse essa casa, esse carro, esse bem, então, seria mais feliz. E quando obtém o resultado, a conquista, e conseguem aquilo que tanto lutaram, veem que o vazio permanece o mesmo e não foi preenchido pelo sentimento de felicidade.

A mente os conduz a seguirem esses padrões, vocês almejam aquilo que o coletivo os dirá que tornará suas vidas mais fáceis, mais felizes, mais plenas e quando obtém, veem que nada mudou e, então, iniciam uma nova busca, vazia também. Quantos são aqueles que mudam de cidade, de emprego, de país, ou de profissão, tão somente para descobrir que não se tornaram felizes, plenos em si mesmos.

Isso se dá porque, ainda que muitas vezes aceitem a mudança, seguem o velho padrão da falta, da necessidade, o padrão mental diluído na consciência coletiva. E, ao seguirem esses padrões, essas formas de pensamento, percebem que ainda não aprenderam a distinguir onde está a verdadeira felicidade da vida, onde está o verdadeiro impulso que os conduzirá para a verdade plena que trazem dentro de si mesmos.

A necessidade surge desse padrão pré-concebido, surge na aceitação de que a felicidade se encontra nessas coisas, nessas circunstâncias, e vem junto ao medo que esse padrão não seja atingido, que seja posto para fora do padrão ou da forma de pensamento, vem do medo de não atingir o objetivo de ser um igual dentro da sociedade.

Então, agora, talvez muitos estejam a se perguntar: como se reconhecerem nesse mundo, como saberem qual o seu sonho, aquilo que os tornará felizes?

Primeiro, é a busca de si próprio, o autoconhecimento, pois essa é uma resposta que só aquele que pergunta pode responder. Por outro lado, perguntamos ainda: quebrar o padrão pode significar a felicidade?

E me dirão que quantos são aqueles que rompem com o padrão, que tentam o diferente e não obtém o resultado almejado, tentam uma, duas, ou três vezes, são tidos/vistos como os diferentes, as ovelhas negras. Mas  um dia acertam, depois de tantos erros aprenderam a ouvir a alma, o coração e passam a brilhar, transformam-se nos heróis que fugiram da realidade e acertaram, alcançaram o fim almejado.

É um processo duro de se reconhecer, de ser aceito em suas dores, em sua própria imperfeição. Mas também é um processo aos corajosos, àqueles que se jogam de braços abertos do penhasco, que não têm medo do salto. Esses rompem com o padrão, saem da linha e podem errar por inúmeras vezes até que, a partir de seu próprio conhecimento interior, sejam capazes de romper com o padrão da restrição, com o padrão social do medo da falta.

Muitas vezes, ao seguirem o coração, se questionarão: O que fiz de errado agora?

E eu posso lhes dizer que não houve nada de errado, o que se deu foi que, novamente, ao tentar dar o salto de confiança na vida, repetiu o padrão, foi novamente pelo caminho convencional. E esse trajeto se transforma em mais aprendizado sobre o caminho, mais um aprendizado que o permite desistir ou tentar novamente, para que finalmente rompa com o próprio padrão social de medo e restrição e possa, finalmente, aceitar a verdade da sua alma.

Esse é o processo: há um padrão, uma forma de pensamento que foram ensinados a seguir e quando pensam que estão a rompê-lo, acabam novamente tomando a linha daquilo que pensavam ser absolutamente necessário, até que descobrem que não era esse o problema e se veem obrigados a desviar novamente o trajeto.

Mas ninguém rompe com padrões e com formas de pensamento, passando todos os dias na mesma rotina. É necessário testar a si mesmo, tentar fazer o diferente. E, então, será capaz de tomar contato com a energia da abundância, com a energia plena de merecimento que traz dentro de si, rompendo com o padrão coletivo de falta e necessidade que impera sobre todos.

Mas cuidado, porque essa é uma energia que os conduzirá ao limite, até que percebam o real significado dessas palavras no mundo que vivem e, então, se auto conhecendo em seus próprios limites serão capazes de ouvir o chamado do coração.



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